Dia 02 de novembro, coincidência ou não com a data, fui assistir ao filme This Is It. Confesso que antes de entrar na sala de exibição fiz um exercício, esqueci que o filme já gerou uma receita absurda no mundo todo, que muitos ganharam com todo o sensacionalismo feito com sua morte, esqueci dos fatos polêmicos envolvendo Michael Jackson (MJ), de suas transformações físicas e de toda sua infância conturbada e do sucesso precoce, foquei única e exclusivamente na essência do documentário e o que presenciei foi um último ato, se é assim que podemos dizer. Um ato de humildade e de sonhos de um elenco de jovens dançarinos e músicos que cresceram e aprenderam dançar olhando e ouvindo as exibições de MJ.
Antes dele, embora não tenha vivido esta época, tivemos Elvis Presley que também foi capaz de mover milhões de fãs. Mas meu único contato com Elvis, eram os filmes que assistia nas Sessões da Tarde na minha infância e as músicas que aprendi a gostar com o tempo e as quais escuto ainda hoje. Com MJ foi diferente, cresci ao som de " Don´t Stop ' Til You Get Enough" do álbum Off The Wall, não na abertura do Vídeo Show mas sim ao som e performance dele próprio. Tentei inúmeras vezes imitá-lo ao som de Billie Jean e é claro gastei as agulhas da Picape de tanto ouvir o álbum Triller. e ainda vivenciei sua vinda ao Brasil com a turnê Dangerous, em 1993, quando o astro estava no auge de sua carreira com seus 35 anos.
Antes dele, embora não tenha vivido esta época, tivemos Elvis Presley que também foi capaz de mover milhões de fãs. Mas meu único contato com Elvis, eram os filmes que assistia nas Sessões da Tarde na minha infância e as músicas que aprendi a gostar com o tempo e as quais escuto ainda hoje. Com MJ foi diferente, cresci ao som de " Don´t Stop ' Til You Get Enough" do álbum Off The Wall, não na abertura do Vídeo Show mas sim ao som e performance dele próprio. Tentei inúmeras vezes imitá-lo ao som de Billie Jean e é claro gastei as agulhas da Picape de tanto ouvir o álbum Triller. e ainda vivenciei sua vinda ao Brasil com a turnê Dangerous, em 1993, quando o astro estava no auge de sua carreira com seus 35 anos.
Não tenho palavras para o que vi no filme e nem se quer imaginação para o que esta turnê poderia ter sido Seu perfeccionismo, sua criatividade, seu conhecimento musical, enfim toda a genialidade do Rei do Pop misturada com toda a experiência adquirida ao longo da carreira e o desejo de mostrar a todos que ainda merecia este título. MJ tinha tudo para que os seus 50 anos misturassem gerações nesta nova turnê.
Acredito que diante daquela criança de 50 anos estavam jovens com um sonho de poder subir ao palco com o Rei do Pop e que apesar da frustração da turnê não ter acontecido, guardarão em suas lembranças um último momento com seu ídolo em ensaios, e a ilustre oportunidade é claro de terem sido selecionados entre tantos talentos para esta última aparição com MJ.
Como não existirá outro Elvis, nem outro Beatles, acredito que também nunca existirá outro MJ. Hoje vivemos claramente num cenário da indústria fonográfica, de Blockbusters curtos e que vendem muito e de curta duração. Depois de Michael Jackson não sei se teremos outro mito que possa mover tantas multidões.
Oi Fábio!
ResponderExcluirAdorável esse seu texto! Realmente, Michael foi um divisor de àguas. O problema é que parece que existe um mundo a.MJ ( antes de Michael Jackson), mas não um mundo d.MJ( depois de Michael Jackson) - citando suas palavras "Depois de Michael Jacksin não sei se teremos outro mito que possa mover tantas multidões."
Fico triste "que o sonho tenha acabado", mas levaremos adiante o legado deste marilhoso artista, imortal!
Bjs
Ju - LadyBug Knox
oficinadiabo.wordpress.com
Long live to the King!
Com certeza Ju isto é o que mais decepciona o depois.
ResponderExcluirBeijo e obrigado.